Vindos de Longe
Em
um passado distante vamos encontrar pescadores, cultivadores de
beterraba branca, centeio, cevada, maçãs, entre outros produtos
agrícolas, criadores de ovelhas, suínos e
gansos; que
habitavam as
terras baixas da Alemanha ou as
colinas costeiras. Povo de
origem germânica, em sua maioria não possuíam terras, trabalhavam
em propriedades de nobres como diaristas. E quem as possuía deveria
seguir s regras do “Instituto do Mogardio da Propriedade Paterna”,
buscando seu sustento com próprio suor, cabia a herança das terras
a um único filho, o qual tinha a incumbência de zelar pelos seus
pais até as suas mortes.
Tendo
sua condição política diversas vezes alterada através dos
séculos, eles tiveram seu território dividido entre a Polônia e a
Alemanha. Foram perseguidos de todos os lados, vikings,
suecos, poloneses, alemães, I
e II Guera Mundial…
Alguns dos motivos que
fizeram este povo abandonar sua região
foram os altos impostos, a pobreza e em consequência a busca por um
pedaço de terra onde
pudessem plantar e sustentar suas famílias.
Com
a promessa de dias melhores, atravessaram o oceano. Muitos morreram
durante a viagem, quem resistiu encontrou uma
língua, religião e costumes diferentes. No início precisaram lutar
muito contra perseguições de toda ordem. Mais tarde, em 1939 esta
cena se repetiu com a dura Campanha Nacionalista do Governo Vargas
quando tiveram
suas escolas e igrejas fechadas, alguns pastores presos, a proibição
de falar em sua língua publicamente, a destruição de suas
propriedades e documentos, bem como as inscrições de seus túmulos
por serem confundidos com alemães.
O
tempo passou, o Brasil se desenvolveu economicamente e em muito esse
povo contribuiu para isso.
Hoje já se passou mais de um século e meio e encontramos
descendentes que ainda cultivam suas tradições religiosas, festivas
e culinárias.
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